Quem julga as pessoas não tem tempo para amá-las

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Quem julga as pessoas não tem tempo para amá-las

UM OLHAR REFLEXIVO SOBRE MODA E COMPORTAMENTO.

Sim, podemos dizer que a moda determina comportamentos de épocas, assim como serve de instrumento para comunicar estilos, identidades e tendências estéticas.

Na mesma era que se vive o hedonismo e a busca do bem-estar, há uma vertente que enxerga isso começando pela aceitação do seu corpo e quebrando a negação do feio e belo, do magro e gordo.

Porque só o magro é belo? E o que é o belo? Não seria apenas uma forma desse pensar que consumimos do meio ao qual estamos inseridos? Por que padrões do renascimento diferem tanto dos padrões da contemporaneidade?

Uma característica do comportamento contemporâneo é a quebra de padrões estereotipados de beleza. A busca da aceitação da diversidade de biótipos é uma vertente que tem se tornado a cada dia mais forte entrando em choque com o modelo pré-estabelecido.

Fazer com que a mulher plus size ame seu corpo, valorize-o e o vista acompanhando tendências é um posicionamento atual, que, pouco a pouco está sendo explorado pelo mercado. Mas não seria um resgate de algo já vivido em épocas bem anteriores?

Fato é que o mundo caminha para um processo de ser mais analítico e mais questionador. Veja por exemplo o movimento da identidade de gêneros. Produtos estão sendo desenvolvidos para vestir um homem ou uma mulher independente da sua posição de gênero.  Apenas focado no estilo andrógeno e o que ele propõe como lifestyle.

E o mercado caminha firme para o desenvolvimento de produtos impulsionado pelo lifestyle dos consumidores e sua multiplicidade.

Voltamos agora para o questionamento da construção de gostos e da diversidade de estilos e biótipos. Aliás, caminhamos para uma democracia na construção do “belo” desconstruindo a ditadura de padrões impostos pela própria indústria que um dia a construiu.

Na coleção da próxima temporada da Silvania Mares convidamos para ser modelo uma plus size nada convencional. Tatuadora e artista plástica, (e, diga-se de passagem, toooda tatuada) a bela Juliana Garcez foi a garota escolhida para representar o posicionamento da marca neste segmento.

“Queríamos alguém que representasse que a marca vai muito além do produto. Que a beleza transcende além desses padrões convencionais. Queríamos alguém assim. Alguém que conversasse com a marca e seus valores. Desenvolvemos cada peça da nossa coleção, nesses 15 anos, com esse sentimento” relata as proprietárias Silvania Costa e Maristela Costa.

… E a linda tatuagem caligrafada em seu colo “Quem julga as pessoas não tem tempo para amá-las”

 

Uma verdade universal!

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